"O dia em que naci, moura e pereça"
Bem que tava para só escrever amanhã, mas apeteceu-me escrever hoje!
Estou a ouvir James e dá-me esta cena. Fumo uns cigarros, assobio e não me sai mais nada para escrever.
Mas enquanto fico, as ideias surgem e a escrita flui!
Hoje apetece-me falar de ti...
Já não és a mesma... Lembro-me bem de ti, mas nunca te vi. Conheço-te e nem sabes o meu nome. Quis-te e para ti sou o conhecido amigo da mana da amiga da outra que não te lembras bem que é...
Mas no dia em que soube de tudo, redescobri-te a ti, criança, pedindo boleia na berma.
Acendo mais um cigarro e deixo-o a pensar no canto da boca....
Eis então que passo e sou eu que já não te conheço, criança ávida de boleia, encharcada em sal.
Paro e sem que diga nada, pedes para entrar. Eu deixo, mas ficas na porta, longe, distante de todos e pedes um pouco de amor e calor. Já sequei. Não tenho nada para te oferecer. E voltas a chorar... Deixo te e afasto-me sem te pedir para entrar... e choras mais... Mas eu sequei...
Ofendes-me e pedes mais! Mas agora sou eu que te deixo.
Magoaste-me...
Deixo-te, mais uma vez, quase que me volto. Digo-te que cresças, mas longe. Digo-te para te criares, mas afastada. E sussuro, para que não oiças "já não te desejo!"
"moro no rés-chão do pensamento/e ver passar a vida faz-me tédio"
Bem que tava para só escrever amanhã, mas apeteceu-me escrever hoje!
Estou a ouvir James e dá-me esta cena. Fumo uns cigarros, assobio e não me sai mais nada para escrever.
Mas enquanto fico, as ideias surgem e a escrita flui!
Hoje apetece-me falar de ti...
Já não és a mesma... Lembro-me bem de ti, mas nunca te vi. Conheço-te e nem sabes o meu nome. Quis-te e para ti sou o conhecido amigo da mana da amiga da outra que não te lembras bem que é...
Mas no dia em que soube de tudo, redescobri-te a ti, criança, pedindo boleia na berma.
Acendo mais um cigarro e deixo-o a pensar no canto da boca....
Eis então que passo e sou eu que já não te conheço, criança ávida de boleia, encharcada em sal.
Paro e sem que diga nada, pedes para entrar. Eu deixo, mas ficas na porta, longe, distante de todos e pedes um pouco de amor e calor. Já sequei. Não tenho nada para te oferecer. E voltas a chorar... Deixo te e afasto-me sem te pedir para entrar... e choras mais... Mas eu sequei...
Ofendes-me e pedes mais! Mas agora sou eu que te deixo.
Magoaste-me...
Deixo-te, mais uma vez, quase que me volto. Digo-te que cresças, mas longe. Digo-te para te criares, mas afastada. E sussuro, para que não oiças "já não te desejo!"
"moro no rés-chão do pensamento/e ver passar a vida faz-me tédio"
Vale uma mini ou àgua, se for o beto a ler isto, a quem acertar no autor da frase supra...
1 comentário:
Opiário,
poema de Álvaro de Campos
Acertei??eheh
Enviar um comentário