Quando dei por mim, tremia! Abanava com a corrente de ar que ficava da tua respiração, com o movimento que ficava da tua passagem por mim. Sim! A tua passagem por mim!!
E aquele "cliché" de ficar algo de alguém levar algo de alguém passou a fazer todo o sentido. Foram breves instantes que me souberam a uma vida a teu lado. Vi-te como não houvera visto ninguém. Escutei-te e procurei-te nas horas que não te tive, como nunca beijei ninguém. Nem mesmo tu. Nunca te beijei como deveria. Se o tivesse de voltar a fazer, acho que ainda não saberia como. Ainda não sei beijar com a boca. Só aprendi a beijar com os olhos. E esse beijo, digo-te o eu, é melhor que qualquer outro!
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