"Às vezes o Amor..." faz parte da letra e da canção com o mesmo nome de Sérgio Godinho.
Acontece com facilidade e alguma frequência, até. Aquela ideia de paixão, felicidade e "até que a morte os separe" começou a fazer parte da imaginação e mesmo dos sonhos. Começa a ser algo cada vez mais dos contos de fadas do que da realidade.
Faz alguns anos - alguns mesmo - a epifania atingiu-me! Chegou de mansinho, colocou um pé à minha frente e empurrou pelas costas com tal força que caí estatelado. Mas foi essa mesma queda que fez com que a ilusão se tornasse realidade.
Primeiro vi que é pelas costas que a vida chega. Ou para nos dar o empurrão que faltava, aquela coragem que não sabíamos que existia, ou para nos empurrar em direcção ao abismo. De qualquer das maneiras, é sempre pelas costas.
Em segundo lugar, serviu para ver que o desejo é fútil. Só ama que não tem mais nada que fazer! Mas também só se apaixona, quem tem coragem para isso. E a minha foi-se..
A última vez que me apaixonei foi em 1343!
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