Vamos fazer um jogo...
O jogo do cadáver esquisito.
Este é um jogo muito usado com estudantes de literatura. Serve para mostrar que muitas das vezes o processo criativo de um poeta não é tão doloroso ou penoso quanto possa parecer.
Um dia servir-me-ei deste espaço para ensinar mais a todos. E se algum dia me enganar........ que eu seja corrigido.
Passemos às regras do jogo. Este consiste em construir um poema. Cada um de nós dará uma frase e só UMA frase. Não interessa o que escrevem, desde que seja uma frase, nem interessa sobre o que escrevem. No final veremos o resultado. Lógico que isto teria muito mais interesse se fossemos escrever a nossa frase sem conhecer a frase dos outros, mas assim terá de servir. Espero que se divirtam a ver o nosso resultado final. Se optarem por não escrever a vossa frase, terei de o fazer sózinho (uma frase por dia, talvez) e verei eu o meu resultado. Mas preferia que isso não acontecesse. (Beto, se vires isto, chama os teus amigos para a brincadeira). Começo eu:
Serás giesta
10 comentários:
e sentirás como sabe bem o passar dos dias por ti, o vento,a chuva, o sol..
Serás pedra de calçada, densa, dura e pisada
Embutida na terra, da serra cabelo crespo
e verás que a vida é boa de viver!
e, de súbito, apagar um cigarro na parte interna do braço.
São maus-olhados que afugento das minhas veias
sem saber o porquê de ainda te amar
Olho para a infinita imensidão do vazio e sei que sou parte dele, tal como ele é parte de mim.
Não te deixes dominar pelo passado, vive o presente, caminhando para o futuro.
Anita Martins
Mas o futuro não é parte de mim, pois sou o infinito
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