terça-feira, fevereiro 15, 2011

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Eu bem que tento manter-me afastado deste espaço, mas é mais forte do que eu.

"sit down in sympathy / sit down next to me..."
Deixo o meu cigarro seated next to me, oiço James e volto a escrever.
Preciso mesmo de umas férias. Já começo novamente a ficar saturado desta minha vida patética.
Só o desejo de Te ver hoje outra vez, me mantém acordado, me mantém sóbrio, me mantém lúcido.
Estranho... Apaixonei-me novamente por uma ideia de pessoa que nem sei bem se será a mais correcta. Engraçado. Entre nós o cantacto resume-se ao minimo. ("olá!"; "bom dia, boa tarde, boa noite"; "'tá tudo bem?") Nem sequer falamos muito. Não a conheço muito bem, nem ela a mim, mas tal não impediu que me voltasse a apaixonar por uns lindos olhos castanhos.
O desejo de estar contigo, de te procurar, de te dizer como me sinto, cresce a cada dia que passa. Houveram alturas em que cheguei a pensar que isto seria a minha própria estratégia inconsciente de erradicar todo e qualquer sentimento que tive pela marta. Mas não! Sim... Resultou, mas não o fiz de propósito. Simplesmente voltei a apaixonar-me. Simplesmente voltei a desejar um carinho, um abraço, uma palavra mais amiga. Desejo-te agora, já com quase todas as forças do meu corpo.
E não me interessa que me venham dizer que és inatingivel. Quero andar assim. Quero viver esta ilusão. Quero sonhar-te mais uma vez. Quero transpor a barreira que me têm vindo a impor.
Quero saltar a cerca e ver o que há do outro lado. Porque não o fazes comigo?
Uma força já me esmaga o peito. Sinto as costelas a estalar e eu a sufocar. Não consigo respirar e como tal tento chamar por ti, mas não consigo articular um som que se pareça com o teu nome.
Estás tão distante, mas ao mesmo tempo a uma rua de distância.
Contudo, vivo com o constante receio de que uma amizade se possa perder se disser o teu nome.
Que fazer? AJUDA-ME! AJUDEM-ME!
Oiçam este meu grito e digam-me que fazer. Indiquem-me o caminho para...

Tenho alguns textos na calha. Textos já com alguns anos. Mas sempre que os tento acabar, paro e volto a ti. Como? Porquê? Como entraste tão sossegada na minha vida e conseguiste virá-la de cabeça para baixo? Porquê já não passo sem a tua presença na minha mente?
Já não sei se quero a minha Serra, ou se Te quero a Ti!? Era tão bom poder ter os dois!!
Já não sei que possa fazer para te tirar desse mundo teu em que vives! Às vezes parece que temos tanto em comum... Também eu me entrgo à clausura de uma vida tão monótona, de sentimentos reprimidos. Não quer dizer que a razão por que vives num "mundo à parte" seja essa, mas acho que ambos nos sentimos um pouco deslocados de tudo e todos.
Já não sei o que fazer! Já não me apetece fazer nada. Acendo mais um cigarro, trauteio mais uma letra dessa banda e sinto-me a afundar na cadeira.

E deixo-me ficar, a sentir-me cada vez mais afundado, cada vez mais pesado, cada vez mais SÓ!!!!!!!!!!!

3 comentários:

cat disse...

Já que solicitaste comentário, aqui vai!Há pessoas que realmente nos afectam de formas por vezes inexplicáveis... Mas acho que acima de tudo deves viver a tua vida! Encontra-te, luta contigo mesmo! Verás que a seu tempo, tudo surgirá do nada, quando menos o esperas. Eu acredito nisso! :)

Anónimo disse...

Não me leves a mal mas... tu não estás apaixonado pela tal desconhecida de olhos castanhos de quem falas... Não estás, não podes mesmo estar apaixonado, porque o amor surge à força da convivência, da confiança, da amizade, da cumplicidade.. e outros substantivos do género... :)
Enfim, a mim parece-me é que tu adoras a ideia de estar apaixonado, e que precisas desse sentimento (como muitos de nós) para dar um rumo às tuas ideias e objectivos, para afastar alguns receios talvez, para sentir a adrenalina de viver, certamente.
Neste momento ela é a tua musa, e ainda bem, porque te trouxe uma nova ânsia de escrever muito mais saudável do que há uns tempos atrás.
Por isso peço-te, não interpretes mal o meu comentário porque gosto muito mais de te ver/ler assim. :)
Claudia

Pedro Barros disse...

Sim catarina... Mas ultimamente sinto que estou a perder essa luta comigo mesmo. Ultimamente tem sido difícil encontrar forças para continuar essa mesma luta.
Cláudia... Obrigado. Faço a separação entre paixão e amor. Não consigo dizer (ainda) que a amo. Ela é desconhecida para vocês. Eu já a conheço há alguns anos. Acho que o desejo sempre existiu, mas tem crescido. Eu também sei que é à custa de muita convivência, mas é também isso que tenho tentado.