Descobri que afinal os meus amigos e não só, até dão uma vista de olhos neste meu espaço.
Continuo com pena que não participem no Jogo do Cadáver Esquisito (post de Novembro de 2006 com o título de Literatura). Mas não faz mal. Sem stress.
Agora vou-me vangloriar… Com tantas pessoas a tecerem tão rasgados elogios à minha escrita, começo a convencer-me que talvez tenham razão. Obrigado.
Quando comecei este blog, a ideia não era particularmente esta, como já disse anteriormente.
Mas não consigo fazer com que ele sirva a sua finalidade primeira.
A minha mente, os meus pensamentos, são constantemente assolados por ideias de textos, de autores que me influenciam, de locais que revisito mentalmente, mas sobretudo, por palavras que me são dirigidas, a mim e à minha escrita. Todas estas pequenas coisas, só me dão mais vontade de escrever.
Contudo, de novo, impõem-se a temática de um novo excerto de palavras soltas.
Eis, senão que, penso nesse grande médico e poeta, Adolfo Correia da Rocha (Miguel Torga).
Torga, ao longo do seu percurso passou por cinco fases distintas poéticas. A que mais me interessa de momento será talvez a sua última. A fase do seu reencontro com Deus. Do seu reencontro consigo próprio.
Acho que talvez tenha chegado esse momento. O momento de me reencontrar comigo próprio. “A aparição de mim, em mim mesmo”. Não quer dizer que tenha recuperado a minha religiosidade, long gone, mas quer sobretudo dizer que me encontro numa paz interior, que já há muito não era por mim sentida.
Essa paz de espírito, de repente torna-me mais lúcido e com uma vontade de escrever sobre outras coisas e outras pessoas.
Não, não estive na “minha” Serra a recuperar forças, mas lá irei. (LESTE CARLOS… LÁ IREI!!!)
Mas matei saudades assim que a minha escrita para lá me transportou.
Agora as coisas.
Sou da opinião, que não vivemos realmente uma crise. Vivemos sim em medo. Explicando: antes de todos estes problemas económicos e sociais que vão assolando o nosso belíssimo país, eu chegava ao final do mês com determinado valor em € na minha conta. Agora chego ao final do mês com esse mesmo valor menos alguns euros, mas muito pouca diferença. E não deixei de fazer nada do que fazia antes.
Ora então, eu só posso deduzir, que se eu consigo, e não sou rico, outros também hão-de conseguir. Resta não termos medo de gastar dinheiro. Calma… Não nos vamos todos pôr para aí a gastar a “torto e a direito”. Não, nada disso. Mas tentem, nem que seja só um mês fazer o que vos digo. Não se privem de um jantar fora, de um cinema, de uma saída com @s amig@s.
Vejam se no final do mês a diferença é assim tão relativa.
(Este texto está um bocado imcompleto, mas com algum tempo lá chegarei)
2 comentários:
Oh esperto, não foi 2006, foi 2009!!! :) :)
Eu já lá fui deixar a minha participação e achei piada, vou tentar fazer disso rotina a ver se aquilo cresce :)
Ps - thanks for the coffee
de nada...
paguei o café de bom grado
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