segunda-feira, abril 04, 2011

Só um cheirinho...

Ouviam da boca de seu avô a história de um tesouro existente no fim do Arco-Íris. Segundo ele dizia, era um tesouro tão valioso quanto a existência humana. Escutavam as palavras do avô António com a reverência e atenção com que se escuta o som da chuva a cair na praia. “No fim do Arco-Íris, encontra-se um tesouro, tão grande, tão imenso, quanto as vossas mentes possam imaginar. É um tesouro tão grande, que tem de ser guardado por seres tão poderosos e tão mínimos. É um tesouro guardado por criaturas encantadas. É guardado por duendes”. Assim lhes dizia aquele velhote de figura austera, de cabelos brancos.
Ao mesmo tempo que escutavam estas suas palavras, a mesma ideia assolava os seus pensamentos. Teriam de esperar que as condições se propiciassem, para irem em busca das aventuras que o avô António lhes acabava de anunciar.
No fim de escutarem a história de um tesouro escondido no fim do Arco-Íris, guardado por duendes, Pedro e Rita, levantaram-se num salto e ambos gritaram “Vamos encontrar o tesouro no fim do Arco-Íris”.
O avô António, levantou-se rindo-se e avisou os seus netos, com a sabedoria que parecia vir dos primórdios do Tempo “Cuidado. Muitos partiram em busca desse enorme tesouro, mas nunca ninguém o encontrou. Os perigos à espreita são muitos!”. No entanto, eram estes avisos que duas crianças em tenra idade, nunca escutavam. Quanto mais avisados para a dificuldade em tal demanda, mais desejo tinham de partir naquele momento em busca do tesouro.
Como fariam para encontrar o Arco-Íris? Precisavam que chovesse. Precisavam que fizesse sol.

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Muito obrigado pela ideia. No entanto está a demorar mais tempo do que o inicialmente desejado. A falta de imaginação e inspiração pode-se tornar um enorme entrave à capacidade criativa. Mas lá chegarei. Obrigado mais uma vez.

2 comentários:

Anónimo disse...

há muito tempo que ninguem me arrancava um sorriso tão honesto e espontâneo como agora ao ler este trechozinho do tesouro no fim do arco-íris.
A serio, estou a gostar mesmo, por acaso era mesmo o que eu estava à espera :) :)
Não pares agora please!!!

Pedro Barros disse...

Só mesmo eu, então, para te "arrancar um sorriso tão honesto e espontâneo". Tenho essa faceta... (de palhaço :P)

Mas por agora vou mesmo ter de parar! Sinto que falta algo de muito importante. Mas ainda não sei bem o que é.
Bom saber que a história segue o rumo que imaginavas.
Agradecer, nunca é demais, por isso, AGRADECIDO... outra vez.