Chegava a Primavera.
Pedro e Rita passavam as férias na pequena aldeia, sempre sem esquecer a aventura que o avô lhes havia apresentado. Mas apesar de todas as brincadeiras e novos jogos, continuavam à espera que chovesse. Esperavam pelo arco-íris, mas a Primavera surgia com céu limpo, muito sol e nada de chuva.
Faziam brincadeiras na rua. Enquanto o avô regava o jardim, as pequenas gotas de água, trespassadas pelos raios de sol, formavam um arco-íris, mesmo nos seus narizes. E eles corriam na esperança de encontrar o tesouro, sob o olhar condescendente e paternal do avô António. Este ria e exclamava: “ Não pode ser um destes, artificiais. Têm de ser um natural, vindo da Natureza, vindo da chuva.”
As férias escolares, aproximavam-se do fim e, se as condições se mantivessem, Pedro e Rita teriam de esperar pelas próximas férias. Em casa não conseguiriam. Haviam os T.P.C, a escola, o deitar cedo e levantar cedo…
Então, contra todas as expectativas, Pedro e Rita, acordaram sobressaltados com uma enorme trovoada que se aproximava. O céu estava escuro, cheio de nuvens carregadas de água. Mas chegava a água e o sol, escondia-se por trás das nuvens, com medo do céu que rugia com a intensidade de mil leões.
2 comentários:
Eu como bom Leão que sou, não compreendo como é que a intensidade de 1000 espécimes da minha laia te possam amedrontar...
Se nem ao Paços de Ferreira fazemos mal....
Grande abraço Pedro e parabéns pelo teu canto!
acaba o arco-íris, por favor...
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