segunda-feira, abril 01, 2013

Dá só com meio coração?



Acordo sobressaltado a meio da noite. Rebolo e volto a rebolar, mas o Pestana teimou em me abandonar. Pergunto ao relógio se falta pouco e ele informa que a noite ainda mal começou. E então tudo recomeça!

Sinto! Sinto tudo de todas as maneiras. Uma comichão enorme no peito. E por mais que coce, ela teima em continuar, até que me lembro que a comichão não é por fora. É por dentro!








E quando me perguntaram o que via nela, respondi que via o que faltava em mim!

Não cabe... Cabe...

Não cabe no peito o que te dei. O que te quero dar. O que algum dia te poderia dar.
Não cabe na distância que nos separa o desejo de te ver, de te beijar, de te acariciar.
Não cabe em espaço algum a tristeza da tua frieza, do teu afastamento.
Mas cabe no meu coração o prazer da tua presença todos os dias na minha cabeça.