domingo, janeiro 30, 2011

Ayuda

"help comes when u need it the most / i'm cured by laughter".
Então porque preciso de ajuda e a minha ainda não chegou? E porque não sou capaz de me curar pelo riso? Eu bem tento, mas nem vontade tenho de me rir.
Mas ao pé de ti tudo muda. Consegues fazer-me rir. Consegues ajudar-me. Consegues...

Mas eu não consigo! Que se passa comigo? Porque é que só tu conseguiste fazer com que eu esqucesse 6 anos com tanta facilidade? Não estava nada à tua espera. Porque apareceste do nada? Porque não me ves? Porque sinto isto? Porque quero dizer o teu nome e não consigo?
Lembro-me vagamente de como é giro e bom termos alguém com quem podemos contar. Lembro-me ligeiramente da sensação de poder andar na rua de mão dada com alguém, abraçado a alguém. Eu queria isso de volta. Mas desta vez queria que fosse diferente. Queria que fosses tu. Queria saber que no final do dia eu soubesse que era contigo que ia estar, com quem podia contar, com quem eu ia rir e chorar. Tenho saudades de poder voltar a falar com alguém.
Já não aguento... "Falling in love again / this time is with u". Como pude deixar que isto acontecesse? Porque aconteceu?

sábado, janeiro 29, 2011

Preciso...

Esta porra não anda lá muito fácil...

Quando criei o blog, criei-o com a finaliade de fazer dele uma espécie de diário das minhas actividades. Com o passar do tempo, amadureci a ideia e, decidi fazer do blog uma espécie de apoio a alunos de literatura. Bem vistas as coisas, o blog passou a ser o meu espaço de desabafo. É aqui que me "exponho", que partilho com vocês os meus bons e maus momentos, mas é sobretudo aqui que, me liberto.
É neste espaço que me transponho, que liberto a minha mente e vos digo como sou, como me sinto, como penso.
Muito me tem agradado ver que as visitas subiram, que os comentários surgiram. Muito me tem agradado encontrar-me com alguns de vocês na rua e, saber que me acompanham nesta luta, que me apoiam.

Mas já não sei se quero continuar assim.
Começo a ficar farto de A ver distante. Começo a ficar farto de mim. Começo a ficar farto de querer e não ter, de querer e não conseguir.
Não preciso que me digam só que está tudo bem. Que estou melhor assim. Não preciso só de alguns comentários engraçados. Preciso de participações no jogo do Cadáver Esquisito. Preciso de comentários nos meus textos. Preciso de "porquês?", "como foi?", "o que aconteceu?", preciso muito de Ti.
Preciso do teu sorriso. Preciso dos teus olhos. Preciso muito de Ti.
Não imaginas como me fazes sentir.
Porquê?Porque temos de lutar tanto por algo que queremos? Porque não podemos só desejar e as coisas aconteceriam com a naturalidade de uma chuva que cai e nos molha o corpo? Porque os meus dias são mais alegres agora que te desejo, mas continuo a passar um incessante Outono que parece não ter um fim?
As minhas folhas começam a cair e preciso de um raio de Sol, preciso de uma Primavera que me faça florescer novamente.




Preciso de dormir...

domingo, janeiro 23, 2011

O microlímetro 2

Pois é... Esta noite consegui que finalmente a distância entre nós dois ficasse reduzida a essa infima medida... O microlímetro...

Consegui que entre nós não houvesse mais espaço para mais nada a não ser os nossos corpos, colados dançando ao som de uma qualquer música.
Consegui finalmente trincar esse teu algodão doce. Consegui entrar nessa tua mente andante, sem destino e dar-lhe um rumo. Consegui finalmente, ver-te como és... Criança quase errante, andante, qual nómada sem uma casa a que podesses chamar tua. Vi que eramos só um num momento de união com um Cosmos que demorou muito a juntar-nos e não mais deixarei que nos separe. Aproveitei esta noite para conhecer cada microlímetro do teu rosto, das tuas folhas outonais que me olhavam em espanto, do teu algodão doce que trauteava alegremente uma música com que ambos decidimos selar a nossa união. Corri cada microlímetro das tuas mãos e reconheci-as como gémeas das minhas, como irmãs separadas numa infância distante e agora reencontradas. E corri cada microlímetro do teu pescoço com os meus lábios sedentos dessa droga que emanas, que me vicia, que me faz alucinar e desejar cada vez mais. Vicio-me cada vez mais em ti e não passo sem me lembrar dessa mínima distância que ficou entre nós.
Ah... Como eu gostava que tudo não tivesse passado de um sonho, ou mesmo que eu adormecesse e esse sonho se prolongasse pela vida fora...
Ah... Como eu gostava de...

sexta-feira, janeiro 21, 2011

A aparição de mim em mim mesmo...

Para ser diferente, hoje não escrevo ao som de James. Escrevo ao som de Ana Carolina e Seu Jorge. Que bom. Mesmo muito bom.

Mas mais uma vez o tema de um texto impõe-se e faltam me as ideias.
E então surge a ideia de um livro, de uma frase. "A Aparição", Virgilio Ferreira. Autor grande da nossa literatura.
Este seu livro li-o pela primeira vez com a idade de 16anos. Dois anos depois estaria a estudar a obra no meu 12º ano de escolaridade.
É um livro magnifico de um grande autor, mas o que mais surpreendeu na obra, foi a facilidade com que me identificava com algumas das personagens que iam travando contacto com o professor.
No entanto, de todas as personagens com as quais me identificam, duas tornaram-se para mim particularmente fascinantes. Bexiguinha e o próprio professor/protagonista.
Com Bexiguinha, identifico me, por também eu, questionar as coisas como ele. A ideia de podermos ter a vida e a morte na palma da nossa mão é algo de extremamente indiscritivel. Abomino a ideia de fazer mal a uma vida humana, mas também como ele já matei galinhas sem ser para depois as comer. (eram as galinhas do vizinho!!) E esta ideia de ter o poder é magnifica, torna nos poderosos, torna nos em Deuses na Terra. Somos nós quem põe e dispõe da vida de outros. Não me identifico com ele em crer que podemos tirar a vida a outro ser humano. Essa é uma decisão que não devemos ser nós a tomar. Fica ao critério do Acaso, mas a simples ideia de termos esse poder corre a minha mente e arrepia me as carnes.

Com o professor, só me posso identificar pelo conflito pessoal interior. A ideia de que podemos ter um Caminho pré-determinado por Algo ou Alguém é abominável. A ideia de não saber quem somos, porque somos, do que somos, são perguntas constantes na minha cabeça.
E continuo na incessante busca dessa aparição de mim em mim mesmo. Vejo me ao espelho e não me reconheço. Vejo me diferente, amargurado, feliz, triste, contente, resignado, desconformado, a favor, do contra... E no meio de todos estes adjectivos, qual o que melhor me define? Ainda procuro a resposta...

"Já sei olhar o rio por onde a vida passa/
(...)
vou deixar a rua me levar/
ver a cidade se acender/
a lua vai banhar esse lugar/
e eu vou lembrar você"
Não... Não é para ela... É para TI

A ti... Minha irmã...

Cara Cândida... Obrigado simplesmente por seres a minha irmã, a minha melhor amiga e a minha confidente.
Obrigado pelos conselhos, obrigado por me chateares, obrigado por me ouvires e por me aturares.
Houveram alturas no passado em que desejei ter sido filho unico, mas hoje, há distância do tempo, vejo que faltaria sempre algo de mim... Ainda bem que apareceste. Ainda bem que és quem és. Ainda bem que és tu.
Desculpa o mal que te fiz... Nunca me esquecerei e sempre me arrependerei.
Desculpa quando não te ouvia, desculpa não ter estado mais presente, desculpa, desculpa, desculpa...

Adoro te e obrigado só por seres...

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Aos meus amigos

Este, dedico o aos meus amigos...
Tenho vos a agradecer por todas as palavras e atitudes de conforto num tempo tão dificil como foi aquele porque passei. Tenho em particular de agradecer à minha irmã e, ela sabe bem porquê. Por tudo e por nada, obrigado mana!!! Ao amigo Jorge um agradecimento especial. Devia te ter dado ouvidos muito antes. (e já te disse que deixei o alcool). À amiga Pipita, muito obrigado por tudo, mas mesmo tudo. Por todas as palavras, mas sobretudo por me teres ajudado a perceber que independente de tudo, consigo ser capaz de grandes coisas. Que sou melhor e mais forte do que tudo, simplesmente por SER EU. Obrigado mesmo.
A todos os restantes amigos, agradeço o silêncio de apoio, mas informo que às vezes é bom falar. A todos os que quiserem saber, podem perguntar.

A ti... Obrigado por teres aparecido do nada. Obrigado por seres e existires. Muito obrigado mesmo. Há sempre algo mais e tu em tão pouco tempo mostraste me isso.

Beijos e abraços a todos/as. Adoro vos

terça-feira, janeiro 18, 2011

Brown eyes and rosie lips

Hoje lembrei me dos teus olhos castanhos e dos teus labios rosados... Lindos. Quer dizer... Tudo em ti é lindo. Pena que não te o diga. Pena que só eu o sinta. Pena que só eu o diga! Como gosto de olhar para ti... Como gosto de estar contigo... Como gosto de sentir a tua presença...
Fico nervoso ao pé ti... Os teus olhos transportam me para longe, para locais nunca antes vistos, nem descobertos. E os teus lábios?! Fazem me pensar em algodão doce que adorava trincar como se de uma sobremesa se tratassem. Ah... Como é bom sentir assim e desejar assim! Ah... Como é bom guardar na minha mente as folhas de Outono que me olham. Como é bom guardar na mente o algodão doce falante que chama o meu nome... Ah... Como é boa a tua presença e o teu sorriso. Como são bons os breves instantes que passo contigo.
O tempo parece parar e não existe nada para além de nós. Mas também a ti eu vejo parada. Só eu continuo na incessante busca de algo longe de tudo e todos. Mas não deixarei de te "perseguir" e encurtar o espaço entre nós, até não sobrar nada a não ser o microlímetro.
Adoro te... E já me custa não te ver uma vez ao dia que seja. Anseio chegar a casa para descansar e não te tirar da cabeça, sem mais nada em que pensar. Só a tua imagem... Só os teus brown eyes e rosie lips...

domingo, janeiro 16, 2011

Johnny yen

Este é o nome de uma música dos James... Música muito fixe...
Jony é um tipo que tem bués de azares na vida e chega mesmo a vender se aos bocados. "he sold his little finger to THE SUN his all hand to THE NEWS OF THE WORLD". Ganda maluco... Será que posso fazer o mesmo? Vender um braço ou uma perna ao Correio da Manhã? Era giro. Um dia hei de experimentar...

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Talvez um dia...

Eu bem tento manter me afastado desta porra... Mas ultimamente não tenho conseguido...
Para não variar dou sempre comigo a ouvir James e, a dar me esta enorme vontade de escrever.

Mas o problema persiste. Escrever o quê? Sobre o quê?
NÃO... NÃO ESCREVO MAIS SOBRE TI... Fartei me... Cansei me... Usei contigo todos os adjectivos que um Amor como o meu conhece. Puxei de toda a Retórica Antiga e nada resultou. BASTA...
O que precisas de saber, sempre o soubeste... Estarei sempre presente... Mas não mais te amarei por toda a vida. Adorar te ei, mas será só. Como um amigo, estarei lá quando precisares desabafar e, estarei lá para te dizer "vês... eu tinha razão, eu avisei te", mas também direi que apesar disso fizeste bem em viver a vida...

Mas chega... Lá estava eu outra vez a falar de ti...
Agora vou falar de... Mim... E da maioria das pessoas do sexo masculino...
A facilidade que nós temos para nos apaixonarmos é deveras incrivel... Parece impossível, mas é verdade. Só precisamos que alguém nos fale de uma maneira diferente, só precisamos de um elogio, só precisamos de ser comparados e, ficamos logo de queixo caído... Demais. Porque será que somos assim? E ainda mais... Porque temos tanta dificuldade em nos exprimirmos quando o assunto é algo mais precioso do que uma amizade? Porquê tanta dificuldade em demonstrar que amamos? A minha única explicação é.................................... MEDO!!!!!! Porque temos medo de levar uma tampa, porque temos medo de não levar uma tampa, porque temos medo de ser correspondidos, ou de não sermos correspondidos, mas sobretudo porque acho que temos medo de transformar uma amizade em algo mais que isso, ou mesmo que não seja isso, medo de a transformar em algo esquisito.
E porque raio temos a mania de ser tão apressados? Porque nunca podemos tentar esperar mais um tempo para ver se as coisas correm bem ou não? Porque gostava de falar contigo já hoje e dizer te que és bem gira, que sempre olhei para ti de maneira diferente, que gostava de um dia te poder amar como já amei antes e que, gostaria de ser amado? Porque te acho diferente de todas? Porque passas tão despercebida a outros, mas a mim não és capaz de me deixar indiferente? Nunca foste! Porque não nos sentamos e conhecemos melhor? Porque não deixas? Porque não queres? Gostava mesmo muito de estar contigo...


TALVEZ UM DIA

Post scriptum: Não estou apaixonado, mas posso vir a estar...eheheh

quinta-feira, janeiro 13, 2011

PEDRO vs BARROS

Meus amigos:

Ontem numa pequena (4h!) conversa de café com alguns amigos, disseram me uma coisa extremamente engraçada, que com o passar do tempo começo a acreditar que realmente seja verdade...
Disseram me que quando sou o Pedro sou uma pessoa completamente diferente do Barros. E acrescentaram mesmo que, gostam muito mais do Pedro do que do Barros.

Pois é meus amigos... Eu fui o Barros durante muito tempo... Preparem se................


O PEDRO ESTÁ DE VOLTA E VAI ARRASAR!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, janeiro 12, 2011

O MICROLIMETRO

O Microlímetro...????

Perguntam vocês muito bem! Ok... Eu passo a explicar... O microlímetro é a medida de distância mais pequena existente. É mais pequeno do que o milímetro.

É a medida que encontrei para descrever a distância a que quero estar de todos vocês. É a medida que encontrei para descrever o quão bem conheço o teu corpo, ou pelo menos, o quanto gostaria de conhecer.

Se soubesses o quanto gostaria de percorrer com as minhas mãos cada microlímetro do teu corpo, do teu rosto, da tua boca! Se soubesses como me fazes sentir! Se soubesses o que me fazes desejar, pensar, imaginar, sonhar... Se soubesses...

Estou tão perto de ti e tão longe... Tenho medo... Não tenho medo... Desejo te... Não desejo...

"May your eyes be opened by the wonderful"
Abre os teus olhos para a maravilha de uma VIDA de amores e desamores, deixa me entrar na tua vida... Na tua cabeça... No teu coração...

"senhores e senhoras, bem vindos à nossa doença.
Dêem nos uma ovação de pé e a vossa simpatia, por favor.
(...)
O único bom artista é um artista morto.
O único bom artista é um artista a sofrer."
Será que ele pode ter assim tanta razão? Será mesmo que é verdade?