segunda-feira, março 14, 2011

O Amor surge como uma força que nos rebenta o corpo por completo. Nunca esperamos que apareça. Nunca queremos que apareça e, ele aí está para nos mostrar a nossa fragilidade sentimental.

O porquê de sermos assim tão frágeis? O porquê de necessitarmos tanto desse sentimento, que nos devora o corpo e a alma como um veneno sem cura?
Nunca me imaginei apaixonado! Sempre achei que fosse mais forte do que tudo e todos. Sempre achei que nada me podia deitar abaixo. E com estes novos sentimentos que vêm surgindo, dou conta do quão frágil eu sou. Dou conta que não mais me encontro protegido pela redoma em que me coloquei. Estou vulnerável. Sou vulnerável.
Isso não é bom.
Quero a minha vidad de volta. Antes de tudo. Antes dela e de Ti! Não quero voltar a sentir. Quero novamente a minha redoma, onde possa estar em segurança, onde sei que nada me atingirá. Onde sei que estou só e não tenho mais nada com que me preocupar.
Onde sou só eu e os meus cigarros e as minhas músicas e mais ninguém.

Preciso mesmo das minhas férias. Preciso mesmo da "minha" Serra.

Preciso tanto que alguém dê pela minha falta!!! Será isso egoísmo? Egocentrismo? Acho que nãqo, mas alguns de vocês até podem achar isso.
No meu ponto de vista... Às vezes basta um OLÁ! Sabemos logo que somos lembrados!!

5 comentários:

Anónimo disse...

Sim Pedro, o amor é venenoso, tóxico aliás...
Dói, corroi-nos por dentro. Mas que seria de nós sem esse sofrimento que nos torna humanos?

Escuso de assinar, já sabes quem sou :)

Anónimo disse...

Sim Pedro, o amor é venenoso, tóxico aliás...
Dói, corroi-nos por dentro. Mas que seria de nós sem esse sofrimento que nos torna humanos?

Escuso de assinar, já sabes quem sou :)

Pedro Barros disse...

sim linda... escusas mesmo de assinar. sei logo kem es! obrigado por te lembrares de mim.
verdade... o amor e msmo toxico! mas tb nao precisamos dele para nos sentirmos humanos... precisamos mais de outras coisas. precismos d companhias e amizades, precisamos de sentir a vida a correr nas nossas veias, mas nao devia d haver a necessidade de sofrer por amor para sentir essa vida. por enquanto sinto a vida, sinto me humano, mas por enquanto nao consigo sofrer por amor... apesar do que possa escrever. ("o poeta e 1fingidor").
obrigado pelas palavras!

Filipa Gameiro disse...

vês!!! esta semana senti a tua falta e saudades tuas!! e nem sequer tinha lido este texto!

PS: nem fales da cena do milk pq ainda tou aqui toda arrependida... :((((

Cândida Rita disse...

"o poeta é um fingidor
finge tão completamente
que até finge que é dor
a dor que deveras sente"
Fernado Pessoa

OLÁ!!!!! :)
eu iria dar pela tua falta!!!